
Rodrigo Ribeiro tem 21 anos e é natural de Águeda. É licenciado em Bioengenharia pela Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa e atual estudante do Mestrado Engenharia Biomédica. Sobre a ESB, afirma que valoriza o ensino de proximidade e a prática laboratorial. Planos para o futuro? “Ter impacto na área da Saúde”. Nos tempos livres? “A música tem uma grande importância na minha vida,”
Porquê Bioengenharia?
Sempre fui mais ligado às Ciências, à Biologia e até Física e Química. Cheguei a querer ser médico. Depois percebi que aquilo que eu queria era estar de alguma forma ligado à Saúde.
Porque é que a área da Saúde é fascinante?
É uma área onde temos um impacto grande e isso é uma grande motivação. Sempre procurei alguma coisa através da qual eu pudesse ajudar as pessoas, nomeadamente pessoas que sofrem com doenças. Na área da Engenharia Biomédica, gosto muito da parte dos biomateriais. Às vezes, nem imaginamos o impacto enorme que esta área tem. Há pequenos materiais que foram introduzidos em procedimentos médicos que fizeram uma enorme diferença na vida dos doentes.
“A prática de laboratório é uma das características que distingue a Escola.”
O que é que tem sido mais marcante em estudar na Católica?
Lembro-me que, quando entrei na licenciatura, gostei logo muito das primeiras unidades curriculares e, também, começámos logo com atividades no laboratório. A prática de laboratório é uma das características que distingue a Escola. Quem estuda na ESB tem, desde o primeiro ano, uma prática laboratorial muito grande se compararmos com estudantes de outras faculdades. Outro fator que me marca muito é o ensino de proximidade e as turmas pequenas. Faz toda a diferença nos processos de aprendizagem.
Frequenta atualmente o Mestrado em Engenharia Biomédica. O que é que espera desta experiência?
Que me abra portas para o futuro profissional, mas, acima de tudo, espero, também, aprofundar os meus conhecimentos na área da Engenharia Biomédica. É um mestrado que aprofunda muitas das questões que já aprendi na licenciatura e eu valorizo muito este percurso de continuidade. Espero que através do Mestrado eu possa ficar mais completo profissionalmente e melhor preparado para ir para o mercado de trabalho.
É, também, o Presidente da Associação de Estudantes da ESB. O que é que o motivou a candidatar-se?
Como aluno, sentia que havia muito que podia ser feito e, por isso, cheguei-me à frente e considerei que tinha capacidades para colocar em prática algumas ações que procuram beneficiar todos os estudantes da ESB.
“É uma experiência que está a pôr à prova a minha capacidade de trabalho e de liderança.”
Algum exemplo?
Promovemos recentemente um workshop de Literacia Financeira para todos os estudantes da ESB e temos já em agenda duas palestras sobre saúde mental. Há uma data de temas importantes que ultrapassam, muitas vezes, as áreas científicas da própria faculdade, mas que são importantes para a vida dos estudantes. Ora aqui está um ponto onde uma Associação de Estudantes pode, realmente, fazer a diferença. Estamos, também, na Federação Académica do Porto e marcamos presença no Encontro Nacional de Direções Associativas. Queremos ter envolvimento em todos os temas que implicam a Academia. Este ano, vamos, também, abrir a primeira equipa desportiva de Futsal para a Taça dos Campeonatos Académicos do Porto. O desporto é também uma parte importante da vida universitária e é, também, uma prioridade do nosso mandato.
O que é que tem sido especialmente marcante nesta experiência enquanto Presidente da AE da ESB?
É uma experiência que está a pôr à prova a minha capacidade de trabalho e de liderança. Tenho a certeza de que vou levar uma boa bagagem de experiências para a minha vida pessoal e profissional.
Desejos para o seu futuro?
Gostava de poder ficar a trabalhar na minha área em Portugal. Vivemos tempos onde há muitos jovens que emigram – seja por vontade própria, seja por necessidade. Eu desejo ficar cá e poder trabalhar na área da Engenharia Biomédica e de alguma forma poder ter algum impacto positivo na área da Saúde.
O que gosta de fazer nos tempos livres?
A música tem uma grande importância na minha vida. Fiz o oitavo grau de Conservatório. Toco acordeão de botões, dou aulas e participo em alguns projetos.
Pessoas em Destaque é uma rubrica de entrevistas da Universidade Católica Portuguesa, Centro Regional do Porto.