O objetivo é desenvolver um novo substituto de pele humana, um produto que possa ser opção, por exemplo, nas unidades de queimados.
Investigadores da Universidade Católica Portuguesa (UCP) estão a desenvolver, através da derme de coelho, um novo substituto de pele humana que poderá ser usada em produtos farmacêuticos, cosméticos e em unidades de queimados, revelaram hoje as responsáveis da equipa.
“Cerca de 50% a 60% do processo já está escalável industrialmente, porque a empresa [Cortadoria Nacional] já trabalha a transformação. Nós [investigadores] precisamos de escalar os outros 50% das etapas. A seguir, vamos repopular esta pele com células humanas e criar modelos para que as farmacêuticas possam testar”, descreveu a investigadora Ana Leite Oliveira.
Com o nome ReSkin, o projeto está a ser desenvolvido por uma equipa de investigadores do Centro de Biotecnologia e Química Fina da Escola Superior de Biotecnologia da UCP, no Porto, e pela Cortadoria Nacional, uma empresa portuguesa líder de mercado a nível mundial no setor das peles, onde cerca de 70% do produto é, atualmente, desperdício.