“Garantir a segurança alimentar e a qualidade do produto através da monitorização em tempo real de marcadores químicos pela integração de sensores moleculares ao longo de toda a cadeia de valor do campo ao garfo” – é este o objetivo da primeira conferência internacional Sensor FINT´21, organizada pela Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa que irá decorrer nos dias 30 de setembro e 1 de outubro no Porto.
A importância da realização desta conferência prende-se com a necessidade crescente da indústria alimentar em fornecer informações sobre os produtos que consumimos, com a finalidade de atender aos padrões de qualidade e de proteger os produtos da fraude alimentar. A ideia para todos aqueles que assistam ao evento é ficar com uma visão geral sobre os marcadores químicos não destrutivos e dos desafios aplicados à cadeia agroalimentar. Desenvolvimentos recentes a nível tecnológico e na análise dos “big data” na indústria alimentar contribuem para mudanças graduais que pretendem transformar o papel da garantia da integridade da comida, de um que seja apenas de conformidade, para um novo que abranja um largo conjunto de preocupações, incluindo soluções para a qualidade, segurança e autenticidade da comida. Sensores espectroscópicos não destrutivos - Non-destructive Spectroscopic Sensors (NDSS), permitem uma avaliação rápida, não destrutiva e ambientalmente segura de vários parâmetros numa variedade de produtos alimentares. Atualmente a maioria das aplicações dessas tecnologias na indústria alimentar é feita em linha. A indústria exige que os NDSS sejam implantados no local e, de preferência, on-line para o controlo total do processo em toda a cadeia alimentar.
“Pretendemos que o Sensor FINT seja uma rede de partilha de conhecimento que combine a experiência em trabalho de investigação, fabricação, treino e transferência de tecnologia em relação aos NDSS. O objetivo é desenvolver soluções para problemas existentes e emergentes no controlo de processamento de alimentos não invasivos com base no "sistema inteligente de controlo de alimentos", assim como o desenvolvimento de um quadro de jovens investigadores experientes que irão converter os resultados científicos numa realidade que corresponda às necessidades industriais. Acima de tudo, pretendemos que seja uma plataforma de partilha entre investigadores, academia e da indústria alimentar num ambiente de excelência científica” – refere António Silva Ferreira, docente e investigador da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica no Porto.
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