Artigo de Opinião por Paula Castro, diretora da Escola Superior de Biotecnologia, e Tim Hogg, coordenador da Licenciatura em Ciências e Sociedade.
A uma outra escala vemos o conhecimento a ampliar a capacidade bélica, a criar químicos que sufocam ecossistemas e a acelerar o consumo energético ao ponto de ameaçar o clima e a nossa sobrevivência. A História da Humanidade escreve-se com eventos que separam o antes do depois. Mesmo sem data exata esses grandes momentos definem alterações profundas na forma de estar enquanto espécie: as migrações intercontinentais, o desenvolvimento da linguagem e a descoberta da agricultura e pintura são exemplos desses marcadores da nossa evolução. E que seria de nós sem a escrita? Estaríamos certamente num mundo muito diferente.
Pode argumentar-se que a Era Moderna se iniciou com a revolução cultural desencadeada pela descoberta da prensa por Gutenberg e o fim do oligopólio do conhecimento. O florescer da observação do mundo natural a partir do renascimento, conjugado com a revolução industrial da máquina a vapor movida a carbono fóssil, marcou o conhecimento e suas múltiplas aplicações até ao dealbar do séc. XX.
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