Naturalmente, as perdas no mundo industrializado são muito superiores aos países em desenvolvimento, correspondendo a 95-115 kg/ano per capita na Europa e na América do Norte e 6-11 kg/ano per capita na África Subsaariana e no Sul/Sudeste da Ásia. Embora a principal recomendação passe por implementar medidas para reduzir cada vez mais as perdas ao longo da cadeia de produção, é claramente manifesto que a maior parte destes resíduos são uma fonte importante de nutrientes que são perdidos, com elevado impacto ambiental e económico.
Por outro lado, a FAO estima que, em 2050, a produção mundial de alimentos deve crescer cerca de 70%, para apoiar uma população global de 9 mil milhões de pessoas, implicando um esgotamento de fontes naturais usadas como matéria-prima para a produção de alimentos em crescimento. A constatação de tais factos coloca-nos num paradigma “estamos a rejeitar mais nutrientes do que os necessários para suprir as necessidades da nossa população”, facto que tem merecido uma atenção cuidadosa.
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