Um alimento não é apenas plantado e colhido, também há muitos fabricados – e isso não é necessariamente mau. Nesse processo, presta-se atenção aos nutrientes e ao público-alvo (por exemplo, as papas para bebés), mas também à textura e estrutura desses mesmos alimentos. No entanto, nota Manuela Pintado, directora do Centro de Biotecnologia e Química Fina da Universidade Católica Portuguesa, esta “é uma área com lacunas em Portugal”. Por isso, apresentou a candidatura a uma ERA Chair, coordenada por Lília Ahrné (Universidade de Copenhaga, Dinamarca), para criar um laboratório vivo em torno da estruturação e texturização dos alimentos.