O projeto RADIANT vai testar vegetais mais tolerantes à seca e a pragas. Universidade Católica coordena a investigação
O que é que a bambara tem? E o que traz de novo o milho-painço? Estarão os europeus prontos para o feijão alado? Todas estas questões deverão ter resposta, dentro de quatro anos, quando o projeto europeu RADIANT der a conhecer os resultados obtidos com o cultivo de 15 grupos de vegetais provenientes de outros continentes ou que, entretanto, caíram em desuso. Os testes começam num grupo de 20 quintas, e deverão expandir-se mais tarde a outras 45, por convite. Estão envolvidas 29 entidades de 12 países. A participação nacional é garantida por duas vias: além da inclusão da Herdade do Freixo do Meio, em Montemor-o-Novo, e da Quinta Biofontinha, na ilha Terceira, Açores, o RADIANT conta com a coordenação da Universidade Católica Portuguesa (UCP).
“Mais do que combater a escassez de alimento, o projeto pretende evitar dietas cada vez mais monótonas. A agricultura tem vindo a produzir mais do mesmo. O que pode ter como resultado a perda de qualidade dos solos e de diversidade dos vegetais. A ideia é que estes alimentos sejam produzidos de forma sustentável e com custos acessíveis”, explica Marta Vasconcelos, professora na Escola Superior de Biotecnologia da UCP.
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