Artigo de opinião de Marta Wilton Vasconcelos, docente da Escola Superior de Biotecnologia e Pietro Iannetta, investigador do Centro de Biotecnologia e Química Fina.
As leguminosas cultivadas localmente também oferecem incentivos financeiros e contribuem para o sequestro de carbono na agricultura regenerativa.
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) designa o dia 10 de fevereiro como o Dia Mundial das Leguminosas, celebrando a importância de leguminosas como o feijão comum, a fava, a ervilha, a lentilha e o grão-de-bico como fontes sustentáveis e cruciais de nutrição a nível mundial.
Leguminosas: os heróis desconhecidos da nutrição e sustentabilidade globais.
As leguminosas são ricas em proteínas, hidratos de carbono, minerais essenciais e bioativos não nutricionais que promovem a saúde. Podem frequentemente desenvolver-se sem fertilizantes azotados sintéticos, utilizando o azoto atmosférico para produzir de forma sustentável este nutriente essencial. Além disso, as leguminosas podem ser armazenadas durante períodos prolongados, proporcionando segurança nutricional durante a escassez de alimentos ou a quebra de colheitas.